Primeiramente desejo a todos meus amigos e seguidores do blog um feliz 2015...
No início do ano fui convidado pelo Jurandir para o #desafiodaPAMONHA o qual seria composto por 32 km de muita aventura; e pra não deixar ninguém de fora, também haveriam outros dois desafios, o da cachoeira (16 km) e o do túnel (22 km). Todos realizados no Parque Itutinga Pilões (na estrada desativada).
Depois de um longo período sem treinos (férias de tudo), retornei à rotina no dia 05 de Janeiro, confesso que estou sofrendo muito com o forte calor e o também com tempo que fiquei parado. No meu primeiro treino do ano percorri 13 km com tempo de 1h’30... Isso mesmo galera, sofridos 7’minutos por km... Na terça percorri mais 13k e assim todos os dias seguintes da semana, descansei apenas no Sábado (10).
Presença confirmada no treino do Jurandir, faltava apenas definir “qual seria o desafio?”. De acordo com os treinos e rodagens que fiz durante a semana, eu estava super bem e pronto para encarar o desafio da pamonha #amoDESAFIOS...
Como sempre o treino do Jurandir lotou, e compareceram mais de 60 atletas no desafio; nosso ponto de encontro foi no Pátio da Ecovias (pesagem de caminhões) localizado no início da Imigrantes.
Às 7h15 demos início ao desafio, e foi informado a todos os atletas que haveria um ponto de “corte”, desta forma teríamos que chegar até o topo com o tempo máximo de 2h15... Nos primeiros kms tive a companhia do grande amigo Tatu (que com receio de me atrapalhar, pediu para eu seguir em frente). Pelo percurso encontrei diversos amigos, mais quem me acompanhou mesmo foi um Japonês super gente boa (não me lembro o nome dele) “oh Texas”... GPS marcando quase 17 km e nada do antigo Rancho da Pamonha, foi quando chegamos numa rotatória e havia uma bifurcação, e agora?! Eu já estava desesperado pelo carro de apoio, minhas garrafas de água estavam secas, sem falar no sol de 40 graus. Em conjunto com mais dois atletas decidimos ir pela esquerda, onde adentramos numa estrada de terra e rodamos por quase 2 km, e nada do Rancho... Falei para os amigos:“Acho que erramos o caminho, vamos voltar...”. Já havia rodado cerca de 4km a mais do previsto. Retornamos até a rotária onde havia uma bifurcação, e ai vamos voltar?! O atleta Douglas disse: “chegar até aqui e não ir até o Rancho é sacanagem...” (concordo). Então seguimos pela estrada da esquerda, e depois de percorrer quase 3 km “nada do bendito Rancho” então resolvemos voltar novamente... O GPS marcava mais de 23 km e ainda tinha toda a volta. Mais ou menos 17kms de decidas...eu já estava tendo delírios (cadê a água?!)... Retornamos até a bifurcação, e graças a Deus o carro de apoio estava lá #OhGlória, tomei quase um litro de água sem parar... e ainda rolou 2 copos de Coca-cola.
Mais a hidratação em excesso também faz mal, e meu organismo sentiu isso... Minha barriga parecia uma mochila de hidratação com ar, fazia aquele barulho de água subindo e descendo... As pernas sentiram o desgaste e a volta foi ainda mais sofrida. Corria nas descidas, e nas subidas literalmente caminhava. Pelo caminho encontro com o Ralfio já com muitas câimbras. O Japonês que me acompanhou também me pediu para seguir em frente, pois iria caminhar. Bateu o desespero e o percurso parecia ser interminável, até o GPS me abandonou (acabou a bateria) estava literalmente sozinho. Quando encontro o Professor Francisco, com mais de 70 anos, esbanjando saúde... (sou fã dele e espero chegar nessa idade com 1/3 dessa disposição). Assim totalizando 40km num percurso pra lá de desafiador, chego exausto porém feliz com mais um desafio concluído.
#obrigadoGALERA
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